Poucas vezes pode encontrar um bi≤grafo uma personagem tπo maravilhosamente encaixada no seu papel, porque William F. Cody, o muito popular Buffalo Bill, Θ um Cavalo por excelΩncia, um homem apaixonado, leal e tπo instßvel como o exige o seu animal emblemßtico.
William F. Cody nasceu em 1846, um 26 de Fevereiro, em Iowa, filho de um emigrante em contφnuo movimento, sempre α procura de uma terra que nπo parecia possφvel encontrar. No seio desta errante famφlia, o menino William se foi acostumando muito em breve α fuga para o Oeste, α constante fuga dos assentamentos que se iam -lentamente- povoando e α saφda para terras virgens. Mas o conceito de terras virgens, para aqueles expoliadores de boa vontade e horrφveis respostas, os terrenos sem habitar, era bastante especial, dado que compreendia, sem nenhum gΩnero de duvidas, os encravamentos φndios. Naturalmente, os φndios, genuφnos habitantes daqueles territ≤rios, nπo estavam dispostos a partilhar o ponto de vista com a famφlia Cody e outras muitas d·zias de famφlias na mesma situaτπo, e a luta era feroz.
E naquelas circunstΓncias tinha que aprender a andar e disparar quase α mesma idade. Parece que Isaac Cody, o inquieto pai, ensinou o seu filho William a disparar aos φndios, aos b·falos e a qualquer outro ser vivo que se movesse diante dos seus olhos. Aos doze anos, segundo contam as cr⌠nicas, o jovem William sabia manejar o impressionante fuzil e o rßpido rev≤lver, α parte de ter incorporado o laτo ao seu report≤rio de habilidades. Naturalmente, o jovem Cody tambΘm sabia montar a cabelo nos "broncos" que se pusessem diante dele. Mas com todos estes sinais de identidade, estamos descrevendo milhares de jovenzinhos filhos de famφlia que tinham conhecido a curta e rßpida saφda para o Oeste de famφlias de europeus chegadas a uma AmΘrica de promissπo. Como ele, com o seu mesmo ambiente e habilidades, deverφamos estar em condiτ⌡es de apresentar uma imensa quadrilha de vaqueiros precoces, porque nπo havia outra soluτπo para encaixar naquele ambiente tπo singular, mistura de maravilha e terror, campos de caτa e de morte, que se abriam, quase infinitamente, aos olhos dos novos povoadores. Para um bom Cavalo, e nos referimos, mais uma vez, ao emblema, nascer em Fevereiro, com o inverno boreal em pleno desenvolvimento, Θ uma boa sorte adicional, porque -conforme dizem em Cant≤n- o frio tempera bastante a paixπo e esse primeiro encontro com a realidade do recΘm-nascido vem acalmar um pouco a natural intemperanτa e irascibilidade do Cavalo. Pode ser que o dito nπo seja tπo certo como se afirma, mas Θ melhor que o futuro Buffalo Bill seja de Fevereiro, porque se tivesse nascido em Agosto, talvez tivesse sido um remoinho em plena marcha. Jß teve bastante φmpeto nascendo no inverno, de maneira que basta com o que sucedeu e nπo nos deixemos questionar por velhos aforismos.
CAVALOS C╔LEBRES
Samuel Beckett, Rita Hayworth, Virgφnia Woolf, Amado Nervo, Igor Stravinsky, Josephine Baker, John Huston, James Joyce, Antal Dorah, Solzhenitsin, Robert Schuman, Vivaldi, Felipe Gonzßlez, Joπo Rulfo, Frederico Chopin, Cicerone, Aldous Huxley, Lenin, Pasteur, Jaime Balmes, Carlos Magno, Paul McCartney, Isaac Newton, Max Planck...